quarta-feira, 14 de abril de 2004

O despertar da Europa.

E o líder da cruzada islâmica contra o Ocidente volta a se manifestar.

Confirmada a autenticidade da última gravação de Osama Bin Laden, a Europa se vê na obrigação de tomar uma atitude: aceitar o ultimato ou colocar-se naquela posição humilhante em que já se encontra a Espanha.

Blair demonstrou, em passado recente, que não tem medo das urnas. Também a Polônia - a julgar pelas últimas declarações de seu Ministro de Relações Exteriores - se mostra disposta a um "vem que tem".

Por parte da Itália, Berlusconi, já deu inúmeras provas de que não aceita qualquer tipo de coação. Schöreder, por sua vez, está muito perto de ter que sair de cima do muro: a possível conexão da Universidade Erlangen-Nuremberg com militantes da Al Qaeda fica cada vez mais evidente e incômoda. Economicamente dependente das grandes potências - e sofrendo os efeitos de um terrorismo doméstico - a Rússia deverá seguir o fluxo.

Resta, é claro, a França, com sua já tradicional tendência para render-se a qualquer ameaça invasora. Mas os franceses nunca contaram muito. E eles sempre acabam, cedo ou tarde, se dando conta disso - às vezes de forma dolorosa.

Comemoremos, portanto. Ao contrário dos inúmeros prognósticos realizados nos últimos dois anos, a Europa parece ter despertado. E está disposta a mostrar que a civilização ocidental não se curvará ante o furor assassino de bárbaros teocratas.

Que venha Bin Laden.

Vai faltar virgem no céu.

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