"Burgueses não pegam na enxada / Burgueses não plantam feijão/ E nem se preocupam com nada/ Arrasam aos poucos a nação./ Sem-terrinha em ação, pra fazer a revolução!"
O amigo está pagando, com sofreguidão, um plano habitacional?
Ou conseguiu, a duras penas, quitar um pequeno paraíso de dois quartos?
Está, talvez, comemorando a compra de um terreninho suburbano onde, no futuro, erguerá sua casinha branca no melhor estilo Zé Rodrix?
É prudente repensar a coisa, pois as próximas décadas serão pródigas em ameaças à propriedade privada.
Pelo menos é o que garantem dirigentes e professores das escolinhas do MST, cujo plano político-pedagógico foi revelado na última edição da revista Veja. Um exército de 160.000 alunos, distribuídos entre 1800 escolas, está aprendendo que é lícito tomar com violência aquilo que outros conquistaram com trabalho..
Os professores? Gente vinda, é claro, das fileiras do MST e sem formação em magistério - muitos não têm sequer o fundamental completo.
Analfabetos políticos - posto que jamais aprenderam algo além da fracassada teoria marxista - tais "mestres" só poderão atuar na formação de outros incapazes políticos e sociais - meros reprodutores de uma ideologia que já esta morta para o resto do mundo.
E o que é pior: no meio desta insanidade pedagógica, não é só o latifúndio que deve ser combatido. Toda a vida urbana tornou-se alvo do ódio campesino.
Hoje, as ameaças não passam de cantigas cantaroladas nos pátios destas escolas. Amanhã serão a trilha sonora a embalar a invasão de nossas casas.
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