domingo, 19 de junho de 2005

Batom, coragem e vergonha na cara.

Finalmente, a imprensa brasileira começa a dar espaço para as corajosas vozes femininas que ousam erguer-se contra o islã.

Nas páginas amarelas da última Veja, encontramos a entrevista de Ayaan Hirsi Ali - a roteirista de Submissão: Parte I, filme cujo diretor, Theo Van Gogh, foi assassinado por um fanático islâmico. Não intimidada pelas ameaças de morte que vem sofrendo, Ayaan declara:

"Posso afirmar, sem equivoco, que o Islã atual é incompatível com o estado de direito das democracias ocidentais. A sobrevivência das democracias ocidentais depende da sua vitalidade em defender os valores liberais. A escolha que o século XXI oferece aos muçulmanos é clara: modernidade ou regime tribal."

Já na Primeira Leitura de junho, a entrevistada é a historiadora iraniana Ladan Boroumand. Ao ser questionada sobre a possibilidade de negociação com os radicais islâmicos - a quem ela chama de islamistas - declara:

"Seria interessante listar as exigências dos islamistas para ver o que teria de ser negociado com eles. Vou me concentrar nas demandas dos islamistas iranianos ao Ocidente:

1)queremos que nos deixem violar direitos humanos no Irã e não nos importunem com isso;
2)queremos que nos deixem utilizar nossos recursos para impor nossa ideologia sobre os povos da região contra a vontade deles;
3)queremos que nos deixem destruir Israel;
4)queremos que nos deixem decidir o que vocês podem ou não podem publicar nas suas próprias democracias;"

Ambas acusam a esquerda ocidental de, em nome de um pseudo multiculturalismo, fazer vistas grossas à opressão feminina do islã - e Boroumand vai ao cerne da questão, evidenciando que esta simpatia da esquerda ao radicalismo islâmico se deve à sua clara inspiração leninista.

Exatamente como fez Oriana Fallaci logo após os atentados de 11 de setembro. Curioso pensar que, enquanto as duas primeiras estão sob ameaça de morte, a última foi judicialmente acusada de racismo. O que nos leva a concluir que, no que respeita ao 4º item apontado por Boroumand, o islamismo radical já venceu.

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