terça-feira, 25 de outubro de 2005

A cada regime, o seu cadáver.

Boa parte da imprensa relembra, hoje, a morte do jornalista Vladimir Herzog.

Covardemente assassinado nos porões da ditadura, em 25 de outubro de 1975, Herzog tornou-se um símbolo da violência instaurada pelos militares. O cadáver torturado de Vladimir Herzog, anunciou o fim do regime militar: três anos depois, organizava-se o movimento que, em 1979, resultaria na Lei da Anistia.

Ao longo desta semana, contudo, um outro cadáver irá pairar sobre a nação.

Covardemente assassinado nos porões da corrupção, em 18 de janeiro de 2002, Celso Daniel poderá tornar-se um símbolo da violência instaurada no regime de financiamento de campanhas. Se confirmadas as acusações dos irmãos do prefeito de Santo André, veremos o cadáver torturado de Celso Daniel anunciar o fim PT.

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