sábado, 25 de fevereiro de 2006

Carnevale

klimt.jpg

Gustav Klimt, "The Kiss", 1908

"Não há experiência de corpo que não seja também experiência de alma, o contrário sendo também verdadeiro".

(Gilberto Freyre)

7 comentários:

Odé disse...

"Pára de transar odé eu não/ Pára de comer Adão eu não/ Isso é armação do Zé, né não?/ É 171 odé de Adão" (Odé e Adão, Luiz Caldas)

Luna disse...

Cheguei aqui ao acaso, a partir de um link da Helena. Gosto do que vejo. Esta tela, apesar da castidade do beijo, é considerada uma das mais sensuais do período (por óbvio que a amante está em êxtase). A citação do Freyre foi outra felicidade: há alma na proposta erótica de Klimt. Carnevale/Carnaval: libertação da carne; mas também do espírito. Voltarei. Um abraço, Luciana.

Renato Martins disse...

A Carne Não Vale. Ingenuidade. Toda conjunção, vincula...

MOITA disse...

Nariz

Gilberto ta certo.

Eu tenho o frevo no corpo e na alma. Já caí nele.

Um beijão

Artemus Gordon disse...

A carne é indissociável do espírito.

Pelo menos, enquanto estivermos por aqui, neste plano material...

Bom Carnaval, Nariz!

Renato Martins disse...

Quando da carne separa-se o espírito, aquela apodrece... mil perdões...

Renato Martins disse...

Falando sério, a carne (a vida) só se conserva em consequência da ligação com o espírito que a anima. Desligado totalmente(durante o sono dá-se um desligamento parcial) o espírito da carne esta apodrece. É impossível reverter. Daí tanta confusão com a ressureição de Jesus que deu-se em espírito (vidência com Maria Madalena e materialização com todos os apóstolos juntos). Daí a hipótese da criogenia com o congelamento para revivecência futura ser absolutamente impossível.