sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Ato falho

Estamos muito psicanalíticos hoje. Mas fazer o que se a República se parece cada vez mais com um hospício?

Enfim...Leia a Veja. E descubra porque, nestes últimos meses, ao justificar a corrupção que grassa sob suas barbas, o presidente Lula abriu mão das tradicionais metáforas futebolísticas para nos massacrar com aquela dos pais que não podem ser responsabilizados pela malandragem dos filhos.

Mas isso é tudo. Exceto pela coragem de trazer o assunto - até agora um tabu - na capa, a Veja deixou a desejar. A matéria não traz mais do que versões não comprovadas. É quase uma irresponsabilidade, se considerarmos que Lula, como sempre, fará uso da coisa para se dizer preseguido.

Tecer elogios para esta matéria, só se eu fosse "garota-propaganda" da Veja. E teriam que me pagar muito bem.

Volto, pois, para o Carvalho. É ali que estão envelhecendo os maiores segredos da República.

3 comentários:

Juca Pirama disse...

Também acho que essa edição está fraquíssima. O pior é que quando o assunto for bem embasado, acaba sendo desqualificado por comparação com uma edição como essa.

maria helena rubinato rodrigues de sousa disse...

De concreto mesmo, só o fato do Lulinha ser muito feio e parecer mais velho que o pai. Mas como não estamos escolhendo o Mr.Brasil (caso em que estaríamos muito mal parados, para ser franca), por aí não pegam o Lulão.
Mas o trio Regina do momento, MTB, Dirceu e Carvalho (com a prestimosa ajuda dos demais próceres do velho PT), esses, bem 'perguntadinhos', dariam um bom caldo.

Sharpe disse...

Acho que a Veja foi "dominada". Foram insistentes as notícias que Tarso Genro e O Marcio T Bastos estavam nos calcanhares da revista para evitar a reportagem sobre os caminhos do dinheiro do dossiê. Acho que eles conseguiram. Afinal o Lula está virtualmente eleito e poder é poder. A reportagem com o Lulinha foi só uma saída pela lateral. Não tem nada novo e serviu apenas para escamotear as expectativas da verdadeira bomba que estava programada. Quanto custou? Só o futuro dirá. Mas que teve coisa ai, teve...