domingo, 10 de junho de 2007

Cúmplices em Brasília

"Dario Morelli Filho, o amigo e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso na Operação Xeque-Mate, na semana passada, pode ter sido informado antecipadamente por alguém de Brasília sobre o monitoramento dos envolvidos na máfia dos caça-níqueis feito pela Polícia Federal. Os grampos citados no inquérito revelam que Morelli alertou o suposto chefe da quadrilha, o ex-deputado estadual paranaense Nilton Cézar Servo, para que ele tomasse cuidado com os telefones e acrescentou que havia ocorrido “um pepino feio”.

Entre 11 e 17 de maio, pelo menos sete conversas gravadas indicam o suposto vazamento de informações. Mostram ainda um encontro marcado por Morelli entre Servo e o ex-deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), que foi vice-líder do governo. Segundo as conclusões preliminares da PF, Morelli era sócio de Servo em uma casa de caça-níqueis em Ilhabela, no litoral paulista, e corrompeu policiais para atuar ilicitamente."


(Fonte: Estadão)

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