domingo, 29 de julho de 2007

Reflexiones para el comandante en jefe

"Órgãos da imprensa local de países pobres e pessoas sãs interessadas no esporte começam a se perguntar por quê seus talentos desportivos lhes são roubados depois de tantos investimentos e sacrifícios para formá-los."

Esta é a questão proposta por Fidel Castro em seu tradicional artigo para o Diário Granma desta sextafeira.

El comandante já vinha se mostrando consternado com as quatro deserções que a delegação cubana sofreu durante este PAN. Chegou a colocar em dúvida até a seriedade dos árbitros e juízes. Nenhuma surpresa: se para os petistas daqui qualquer reclamação contra o governo é uma tentativa de golpe, para o petistão de lá, pai ideológico dos nossos, a marcação de uma falta é um atentado contra o regime.

Lá como cá, a reflexão jamais feita é aquela que convida à realidade dos fatos - no caso castrista, especialmente evidenciada pela atitude do governo cubano que, diante dos boatos de uma deserção em massa, antecipou a partida de sua delegação. Fidel deveria, antes, perguntar-se porque é tã fácil "roubar seus talentos desportivos". Se não o faz é porque sabe a resposta: su régimen es una gran mierda.

2 comentários:

Marcos C. disse...

Também vou fazer uma reflexão do motivo que leva alguém a fugir do paraíso tão decantado por muitos.

Aliás um dia desses me lembrei do paraíso Cubano ao ler no painel dos leitores do Estadão uma carta do filho do MAG, aquele do TOP TOP TOP, defendendo seu pai, e o rapaz enviou sua mensagem de Londres. Sim de Londres, e eu fiquei me perguntando o que fazia o filho do MAG em Londres?

Achei que essa gente só gostasse de Cuba ou Venezuela.

Maria Eddy disse...

Eu estava ouvindo a entrega das medalhas e, quando disseram que a delegação de Cuba havia proibido os atletas de receberem suas medalhas, me veio um incontrolável sentimento de coisa ultrapassada. Esse regime de el coma andante cheira, definitivamente, a coisa velha, azeda, mofada, rançosa. E ainda tem gente que defende ... Tão mofados, azedos e rançosos quanto. Tenho pena do povo de lá.