É uma ausência que se faz presente...
No espelho, quando me olho.
Na despensa, que eu encho como se fosse estourar a III Grande Guerra.
Nos decibéis a mais da minha voz.
No sabor de um papo-de-anjo.
No futebol narrado no rádio.
No jeito que eu uso "já te lembrou?", como se fosse "já imaginou?"
Nas músicas da Clara Nunes.
Na simples visão de uma tarrafa.
Na saudade que bate sempre... E hoje com mais força.
11 comentários:
Nariz,
Hoje me lembrei da última vez em que estive com meu pai.
Ele, como que se despedindo de nós, disse ao Toni no portão de casa: "Cuide bem da minha princesa. Enquanto você cuidar bem terá em mim o mais ardoroso defensor. Não ouse magoá-la. Hoje ela ama você e eu amo tudo que ela ama. O amanhã é você quem vai fazer. Faça bem feito."
Naquele dia, ao caminhar até o carro, alguma coisa me disse que eu não o veria vivo de novo. E assim foi.
Nada nem ninguém pode substituí-lo.
Mas as lembranças são lindas, são doces.
Onde quer que eles estejam, que Deus os guarde.
Eu também sinto falta do meu, às vezes.
Agora seu ser ausente// Surge o que há de presente// Na ausência// Eternamente.
Fernando Pessoa
Na minha mesa está faltando Ele, e a saudade dele bate forte em mim.
Feliz Dia, aos Pais honrados que ainda restam no Brasil.
Que post bonito, Nariz. :)
Beijinhos.
NG linda declaração de amor...
At
JM
Nariz, minha M2
Por ter gerado alguém como Vc. o seu Êle também deve ter sido sensacional...
Coisa boa não frutifica coisa ruim.
Abraços,
A.M.
Saudade,,,coisa que dói demais.
É!
Compartilhamos.
NG: a lembrança da tarrafa é muito legal. Lembrei-me de meu avô, já debilitado por enfisema, ensinando eu,meu irmão e os primos, todos pequenos, como é que se fazia para jogá-la...(ele próprio a confeccionava). Tenha a certeza que o seu querido pescador deve estar contando estórias para o colega São Pedro!!!
(N.G.: obrigada, querido.)
Lindo.
Bjs,
R.
Postar um comentário