Se liberaram o porte de facão como elemento cultural (?!), vou sair por aí com a Beretta que o meu bisnono ganhou do próprio Giuseppe Beretta quando estava deixando a Itália para vir se instalar na serra gaúcha.
Era 1878 e o Beretta, que já estava fazendo fama internacional vendendo rifles e pistolas para a coquista do oeste americano, previu direitinho o quadro que o bisnono encontraria no Brasil: muitos "bugres" atacando os colonos, enquanto eles abriam caminho à facão para chegar aos quase inviáveis lotes de terras que a Coroa Brasileira lhes prometera.
Por aqueles dias, graças à ação dos "bugres", não havia família de colonos que pudesse dispensar a proteção de um rifle ou uma pistola - fossem eles Beretta ou não. Logo, quem poderá dizer que a minha pistola não é um importante elemento cultural da minha etnia?
2 comentários:
Mas eles não gostam da cultura que faz sucesso. Só gostam das culturas que fracassaram. Há culturas e culturas, e se todas são iguais, algumas são mais iguais que outras.
E viva o multiculturalismo!
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