domingo, 19 de julho de 2009

Sobre cães e gatos

Não, este não é um post sobre os nossos políticos.

Não sei se notaram, mas ando sem saco para a coisa. E um pouco sem tempo também. Ultimamente, minha disposição para comentar política cabe em 140 carateres.

O Senado está aquela vergonha de sempre, Lula e séquito seguem falando e fazendo o que bem entendem e a oposição... Bem, exceto pela boa iniciativa tucana de criar um blog para a CPI da Petrobrás, a oposição segue na pasmaceira - e sem muita moral para denunciar qualquer coisa. Mas até isso, a CPI, pode esperar, pois só esquenta - se é que vai esquentar - depois do recesso.

Voltemos, portanto, aos cães e gatos não metafóricos, que são matéria de capa da Veja.

Eu gosto muito de animais - e de cães em especial. Fico prá morrer quando vejo aquele comercial de ração que mostra os "melhores amigos" abandonados ("eu sei sentar", etc e tal...). Chego a mudar de canal. Sou assim desde muito pequena: queria levar todos os animais abandonados para casa. Somente com muitas reprimendas é que aprendi a me policiar.

Quando pequena, aliás, tive um fox, que morreu de forma trágica e deixou a família um tanto traumatizada com essa coisa de bicho de estimação. E se não tenho um cãozinho hoje, quando há um jardim amplo o suficiente para vários deles, é simplesmente em respeito à minha velhota siamesa que, com quase 18 anos, não merece disputar território e atenção com um filhotinho fofo e sapeca.

Mas é inegável: apesar de mencionar a existência de "gatos neuróticos", a Veja não encontrou um só exemplo para ilustrar a matéria. Isto, é claro, não significa que eles não existam. Mas que é mais difícil encontrá-los. Hipótese um: os gatos, por serem mais independentes, não esquecem que são gatos - o que evita neuroses maiores. Hipótese dois: os gatos são tão dominadores que seus donos nem mesmo se dão conta de que

o bichano se tornou um transtorno.

Para derrubar a hipótese dois, vai o meu depoimento: em 18 anos, Madona jamais fez qualquer coisa fora da caixinha. Mesmo no ano passado, em meio a um tratamento pesado para a leucemia, ela ía cambaleando até a caixa de areia sintética. Madona também não arranha os móveis e nem sobe na pia para roubar um naco de carne - embora possa, idosa bem conservada, saltar do chão até o alto de um armário.

É certo que a danada tem lá suas manias - e, mais adiante, vai ficar claro porque ela as tem. Quando chego em casa, por exemplo, ela quer colo. Pode ser um colo de dez segundos - pegá-la, afagá-la e dizer um "oi" é o que basta. Se eu não fizer isso - porque estou com as mãos ocupadas com, digamos, sacolas de supermercado - ela sobe em um móvel e simplesmente se joga no meu colo. Madona também tem hora para dormir. Melhor dizendo: para todos na casa irem dormir. Quando passamos da hora usual, ela vai até o meio da escada que leva aos quartos e começa a miar - é um chamado bem autoritário, senhores. Mas se perceber que não colou - ou seja, se ninguém der trela-, ela acaba desistindo.

O relato pode parecer milagroso para alguns donos de gatos. Mas somente parte dele é milagre. Gatos são naturalmente asseados e não é preciso ensinar nada: basta apresentar a caixinha ao filhote que ele vai saber o que fazer. Eu disse: ao filhote. E isto explica a parte do relato que não é milagre.

Muita gente acha que é impossível adestrar gatos. Não é. O que ocorre é que a maioria das pessoas desconhece como fazê-lo. Por isso, embalada pela matéria da Veja, resolvi listar algumas dicas para quem está pensando em adotar um bichano. São coisas que aprendi com a prática, as visitas ao veterinário e alguma leitura.

Se é verdade que estas dicas pouco farão por aqueles que já "estragaram" seus velhinhos, podem apostar que são preciosas para aqueles que acabam de receber um filhote.

1. Gatos são sistemáticos - e têm uma memória e uma curiosa noção de tempo que são de lascar. Eles tendem a fazer as mesmas coisas, nos mesmos horários. E isto explica porque Madona quer colo quando chego e tem hora para dormir. A questão é: quanto mais velho o gato, mais difícil fica o adestramento. Por isso, a caixa de areia sintética, o arranhador e o filhote devem chegar na sua casa juntos. Não adianta apresentar o arranhador depois que o bichano já começou a afiar as unhas - uma necessidade, viu? - no sofá da sala.

2. Portanto, se você permitir algo uma vez, vai ser complicado convencê-lo do contrário depois. Isto vale para tudo. Repreenda imediatamente.

3. Para repreender um gato, use a mesma técnica que a mamãe-gato utiliza com os pequenos - principalmente para os que insistem em se afastar da ninhada. Da primeira vez, um miado forte como advertência. Se ele insistir, mamãe gato abocanha o filhote pela sobra de pele da cervical , dá uma sacudidela, e mia forte depois de soltá-lo. Se, ainda assim, a pestinha não se emendar, a sacudidela é acompanhada por uma patada, de leve, no focinho do malcriado - e seguida do tal miado forte.

4. Não, você não vai precisar miar. Vai dizer "não!" - e apenas "não", sem o nome do bichano, ok? Retomando: na primeira, "não!". Se ele insistir, pegue-o pela sobra de pele da cervical, sacuda levemente e diga "não". Se ele não se emendar, nova sacudidela, agora com uma batidinha (suave, pelo amor de deus!) do seu indicador no focinho do filhote, acompanhada do sonoro "não!".

5. Não pule etapas. Os diferentes graus de reprimenda são importantes. Com o tempo, ele vai entender o significado de "não" - e você não precisará mais de sacudidelas ou tapinhas no focinho.

6. Não subestime seu gato. Use comandos curtos, como faria com um cão - "vem", "sai", "aqui", etc - e chame-os pelo nome. Se você fizer isso sempre, ele vai se habituar a atender. Deixe o "pssi, pssi, pssi" para gatos de rua. E deleite-se ao ver a cara dos leigos quando eles percebem que o seu gato atende a comandos - segundo eles, "como se fosse um cachorro".

7. Mesmo que o seu gato tenha pelagem curta, escove-o uma vez por semana. Além de evitar que ele, ao banhar-se, engula pêlos em excesso, estudos já demonstraram que a escovação parece influir na noção de autoridade do bichano, fazendo-o identificar quem manda. Isto pode ter a ver com o início de vida - quando é a mamãe gato, cuja língua é áspera como uma escova, quem faz a higiene do filhote.

8. Não é comum. Mas um gato mais temperamental pode se mostrar agressivo com o dono. Isto pode acontecer por diversas razões: mudança de ambiente, aumento da família (leia: "ciúmes"), presença de outros animais e pessoas estranhas na casa. Se o seu gato dobrar de tamanho e fizer 'fuuuuuu" para você (para você), não se acanhe: abra os braços - para "crescer" - encare-o de frente e faça um belo "fuuuu" para ele. Este som, que antecede as brigas dos gatos, é uma disputa pela liderança do território - e ele só vai entender o seu recado se você falar a mesma língua.

9. Gatos caçam. E trazem a caça para quem os alimenta. Se você xingá-lo por isso ele vai ficar confuso, pois acredita que uma de suas funções é manter a casa livre de intrusos. E um gato confuso pode ter problemas de comportamento. Aprenda a reagir normalmente diante dos pequenos cadáveres - basta um "muito bem", seguido de um afago. Depois, recolha o defunto e jogue fora - de preferência, longe dos olhos do bichano. Alguns donos colocam guiso na coleira para facilitar a fuga dos pássaros. Eu não. Exceto no caso dos ninhos - que tento proteger - costumo deixar a natureza seguir seu curso.

10. Você sabe que o veterinário entende de gatos quando, no primeiro encontro, ele acaricia as bochechas do bichano. Nas bochechas, estão localizadas glândulas que exalam odor e, ao mesmo tempo, "gravam" o cheiro de outros animais, pessoas e objetos. Se você acariciar um gato nas bochechas, ele nunca mais vai esquecer o seu cheiro. Esta é, também, uma boa forma de entabular amizade com eles. Dizem que quando um gato esfrega as bochechas em você - normalmente, nos seus pés - está falando : "gostei de você e não quero lhe esquecer".

11. Pode reparar: não é raro o seu gato saltar no colo de uma visita que não gosta de bichanos. Há uma explicação cientifica para isso: normalmente, quem não gosta de gatos desvia o olhar tão logo eles se aproximem - os humanos desviam o olhar daquilo que os desagrada. Acontece que, entre os gatos, desviar o olhar é um convite, um sinal de aceitação para um novo indivíduo no grupo - olhar diretamenta é um desafio. Avise as visitas - as alégicas, principalmente - e use a descoberta durante o adestramento: quando o estiver repreendendo, olhe bem na cara dele.


12. Gatos têm ótima visão noturna. Mas mudanças bruscas de luminosidade provocam um atordoamento momentâneo - é por isso que muitos bichanos morrem atropelados, enfeitiçados que estavam com os faróis de um carro no meio da rua. A dica é boa para uma situação em que um gato, machucado e assustado, não permite a aproximação de ninguém: jogue um cobertor sobre ele e aproveite os breves momentos de atordoamento para apanhá-lo. Mas seja rápido porque ele também recupera a visão rapidamente.

13. Gatos são mesmo bichos territoriais. Ao contrário do que dizem os leigos, isto não significa que não gostem dos donos. Há muitos relatos de gatos que, mesmo mantidos na casa, entraram em depressão com o afastamento de um membro da família. Mas mudanças de ambiente são sempre traumáticas para os nossos amigos, podendo causar problemas de comportamento. Não há comprovação científica, mas a prática mostrou que a melhor maneira de lidar com uma mudança é manter o gato preso na nova residência por uma semana - tempo que ele levará para espalhar seu cheiro pela casa. Depois disso, mesmo que saia para explorar a vizinhança, ele saberá voltar.

14. Fêmeas demarcam território esfregando partes do corpo - pescoço e laterais - nos cantos da casa, muros e móveis. Machos fazem a mesma coisa urinando. Portanto, gato macho, em apartamento, só castrado. E, aqui, vale o que vale para tudo: não adianta castrar depois que ele já começou a demarcar território com urina porque ele seguirá fazendo o mesmo. Castre quando é filhote, antes que o problema comece.

15. Aliás, a menos que você tenha um gatil, castre machos e fêmeas. Converse com qualquer veterinário: a castração, realizada antes da maturidade sexual, previne doenças e aumenta a expectativa de vida do seu amigo.

16. Regra de ouro: se vai permitir que seu gato saia à rua, coloque coleira, com nome e telefone para contato, e não apare as unhas do coitado, ok? Ele vai precisar delas para se defender. Atualmente há todo um apelo para que os donos não permitam que seus gatos perambulem livremente. Não concordo. Com as vacinas em dia - e uma portinhola por onde ele possa entrar e sair - deixe o bichano curtir a liberdade. Madona não sai mais do nosso jardim por conta da idade. Mas, enquanto foi rápida e ágil, permiti que ela reinasse, absoluta, em nossa rua - e não tinha cachorro que encarasse.

17. No quesito saúde, fique atento a um sinal: o banho. Gatos dedicam 1/3 do seu tempo para se manterem limpos. Mas quando estão doentes ou com dor eles simplesmente não se banham. Mais do que eventuais diarréias e vômitos - gatos vomitam para se livrar do excesso de pêlo ingerido - a falta de banho é um sintoma certeiro de que algo está muito errado.

18. Uma dica que pode salvar a vida do seu amigo: em caso de doença ou acidente, a temperatura deles pode cair muito, levando-os a entrar em choque. Enrole o gato num cobertor e mantenha-o aquecido até que ele receba atendimento.

19. Finalmente, gatos resistem melhor que cães à solidão. Por isso, são pets ideais para quem passa o dia fora - basta deixar água, comida, a caixinha de areia limpa e alguns brinquedos (experimente bolinhas de papel laminado! ) para que ele passe o dia bem. Mas se você não estiver disposto a dar um pouco de carinho quando chegar em casa, ou se não gostar da idéia de dividir o sofá com uma bolinha de pêlos, melhor comprar um peixe. Ou uma samambaia.

caesegatos.jpg

Madona: 18 anos, algumas manias, zero de neurose.

19 comentários:

Marcos disse...

Maravilha de post, NG. Jamais tive animal de estimação, mas terminei me casando com a Beatriz, o Bernardo e a Clarice, os dois últimos, felinos.
Descobri que há pouca literatura sobre gatos, por sorte tem a Bia que já os conhece bem e tenho um bom senso de observação, o que tem facilitado muito minha relação com as ferinhas, principalmente o Bernardo que até mijou na minha cabeça enquanto eu dormia, logo depois do casamento. Não aceitou muito bem a condição de macho beta da casa. hoje é meu amigão.

Kika Albuquerque disse...

NG,

Isso é uma declaração de amor.
Aos animais, à natureza, ao mundo.

Parabéns!

E atenção srs. e sras. que querem ter um pet! Aprendi muito cedo que "bicho não é brinquedo: ele tem fome, dor e medo". Meu avô, sábia criatura, me ensinou isso e muito mais.

Madonna, um beijo procê, véinha linda!


(Coronel, vc tem DUAS jóias em casa!)

êita, Kika. Desse jeito eu fico boba demais. Bjs!

paulo araújo disse...

NG

Eu prefiro os cães e nada tenho contra os gatos. Gosto mais de observá-los em suas correrias e brincadeiras na casa de amigos. Quando se põem em situação de caça é curiosíssimo observá-los. Se pulam no meu colo, não os rejeito e sempre ofereço carinho.

Seu manual é ótimo. Vou indicá-lo para amigos gateiros ou futuros gateiros.

Achei que faltou o capítulo para o banho de água e sabão. Gostaria de saber a sua opinião. Amigos gateiros dividem-se na frequencia e/ou na necessidade de banhos periódicos. Eu penso que o banho só é válido em casos extremos, para gatos e cachorros. Embora a maioria dos cães não resista a um bom banho na lagoa, imagino que o sabão não seja lá muito saudável para a pele e para o pelo. Cães também adoram ser escovados. Aliás, cavalos também. Escovar um animal me parece o modo correto de banhá-los.

Abs.

PS: Madona é muito brejeira.

Oi,Paulo: meus vets sempre foram avessos ao banho para gatos. Exceto no caso de gatos de pêlos longos, cuja escovação tenha sido negligenciada e seja preciso um bom condicionador para tirar nós, eles não precisam mesmo. E o impressionante é que não têm cheiro algum - o que já não se pode dizer dos cães, razão pela qual acho que, para eles, o banho é necessário. Abração)

Tia Cris disse...

A nova moradora aqui de casa já aprendeu que não gosto que suba na mesa do computador e que só deixo ela ficar no colo quando estou trabalhando se deitar quietinha. Usei a tática da Supernanny: de tirar a figura do colo toda vez que desobedecia. Daí ela entendeu.
Agora tô me empenhando em ensinar a figurinha que NÃO ADIANTA MIAR porque não vou dividir minhas refeições com ela (no máximo a tampinha lambuzada do chambinho). Ela ainda tá com o hábito de querer saltar no meu colo quando estou comendo, e mia, mia, miiiia. Coma-se com um barulho destes. Vou tentar essa técnica da mamãe-gata.

Já em Porto Alegre eu tenho uma neuroticat que de repente deu pra fazer xixi na porta depois de véia (6 anos). Primeiro era sintoma de cálculo na bexiga. Mas operou, e mesmo assim continuou com o hábito. :-/

Adorei a história das bochechas! Não conhecia! :D

(Oi, Tia. :-) Que bom ver você por aqui. Ói só: acho que a gata de POA pegou o hábito por conta da doença. Vai ser complicado tirar. Mas tentem o truque da mamãe-gata. E tem aqueles repelentes, que tiram o cheiro, imperceptível para nós, de urina - que pode ser o que está fazendo com que ela continue mijando ali)

paulo araújo disse...

NG

No começo de casado (faz tempo) herdei de um cunhado um cão adulto da raça fila. Era um amor. Mas perigosíssimo com estranhos em seu terrotório. Quando viajava, ele dormia dentro de casa para segurança de minha esposa.

Certa vez, um inconsequente e tresloucado pequinês escapou da mão do dono e, veja só a desfacetez, atacou Valente por trás. A sorte do encrenquinha foi que eu nunca passeava sem correia curta e coleira (jamais usei enforcador e ele comigo nunca ameçou qualquer passante). Com o tranco que deu para virar-se e partir pra cima do animalzinho, ele me jogou no chão. Mas mesmo assim eu o agarrei a tempo de evitar o massacre. Irritado por não ter podido dar o troco, ele abocanhou várias vezes e levemente a minha perna e sem me machucar, enquanto eu o arrastava para longe do zoiúdo que não parava de latir.

Valente exalava um fedor insuportável, que localizei emanar da região anal. O veterinário explicou-me que por ali havia uma glândula (acho) responsável pelo odor. Ensinou-se como apertar levemente (uma massagem)com os dedos a região para expelir o conteúdo/causa do fedor e depois somente banhar o local com água e sabão. Batata! O cheiro sumiu. Apesar de demonstrar grande constrangimento durante assepsia anal, Valente nunca sequer rosnou para mim. Ele gostava de banho nos dias de calor. Quando chovia, fazia o cocozão na parte acimentada do quintal. A minha "fera" tinha gastura de pisar na terra úmida.

João disse...

Dúvida: homem, solteiro, trinta e poucos, bem sucedido, branco, limpo, bonito e culto. Mora sozinho. Adora animais e anda pensando em comprar um gato, mas alguns amigos disseram que isso acarretaria fortes suspeitas sobre suas opções sexuais. É verdade isso? Quer dizer, homens são de cães e mulheres são de gatos?
Aguardo.

Que tremenda bobagem. Nunca ouvi fala disso, João. Mas se fosse para fazer este tipo de associação, os gatos, até pelo comportamento independente e boêmio, têm uma imagem muito mais máscula que os cães.

Cristal disse...

Nariz,que coisa mais linda! Você realmente é única.

Bj's!!!!

Jane disse...

Adorei isso.

Porta Torta disse...

Manual Gatófilo da Família Brasileira!

Linda a sua Material Girl!
18 anos?!? Não pensei que gatos chegassem a tanto em tão boa forma!


Só à guisa de comparação:
A Pituxa, cadela ex-moradora de rua que adotamos, está fazendo 15 anos. Nosso amigo veterinário que a analisou, tão logo a oficializamos como novo membro de família, disse que ela deveria ter pelo menos 7 anos (dentição e outros características fisiológicas) nas época. Realmente não vemos o tempo passar na presença de nossos bichanos!!!

Sharp Random disse...

Os 140 caracteres estavam prenunciando esse ótimo buquê.
Que boa maneira de começar o dia. Aposto que já tem muita gente se candidatando a tutor.

NG, proponho uma hipótese de trabalho.
A alma dos animais - A evolução.
A origem e destino do princípio inteligente com destaque para a individualidade de cães e gatos.

Enfim, compilei um estudo de veterinários espíritas.
http://bit.ly/nZDHe

Um abraço

Raquel disse...

Nariz,

acabei de imprimir o seu manual para que minha mãe possa ler (ela não gosta de ler na tela) e mudarmos algumas atitudes com o nosso Donnie e "dono" da casa e de nossos corações.
muito obrigada!

Nome Próprio disse...

Bom dia Nariz Gelado!

Eu também tenho estado com asco da degeneração da nossa política.São,porém,práticas antigas.Nossa maneira de contestar é que é nova.
Porisso,continuemos.

NG,eu estou muito feliz de poder visitar a sua "casa".Espero poder voltar muiras vêzes.Posso?

Nome Próprio disse...

Não adianta.Eu fiquei tentando segurar,mas não dá.

Tia Cris
Seu bichano já teve cálculo,no entanto continua a fazer xixi fora do lugar.Consulte seu veterinário de confiança e peça a ele um ultra-som.Seu gatinho pode estar com cristais na urina,o que arde/dói muito,e os levam via de regra a fazer fora do lugar habitual,por medo da dor,o seu xixi.Esses sedimentos ficam em suspensão,dentro da bexiga e machucam a mucosa da mesma,e também dos canalículos por onde passam,causando inflamação e dor.Pode levar ou não à formação de cálculos.Mas doem mesmo assim.
Gatos costumam sofrer em silêncio,porisso dependem de nossa observação criteriosa para a preservação da sua saúde.

Pronto!Dei o meu pitaco,desculpe-me a intromissão.

Espero que não seja nada,mas conheço um bocado
esses bichinhos,e ainda não vi um que corrigido o problema,não voltasse a preferir a sua areinha.

Gerson B disse...

Adorei seu post. Muito sensato. Mas deu a maior saudade das minhas meninas que partiram cedo demais.

Agora pensamos em adotar um barulhento, mas como você disse eles não aguentam tanto a solidão quanto os miadores. E no momento estamos sobrecarregados em casa.

Por enquanto tenho que me contentar em dar ração pra a comunidade felina do terreno próximo, ou pros que acho na rua.

Nome Próprio disse...

Mui bela sua gatosidade,NG.

Jorge Nobre disse...

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1233957-6091,00-BRITANICA+REENCONTRA+GATO+DE+ESTIMACAO+APOS+SEIS+ANOS.html

Rodrigo Amaral (Parole, Parole) disse...

Dr. Jeremias e Dona Glorinha, gatos que moram aqui em casa, concordam com tudo o que você escreveu. Bjo.

Jaq disse...

Eu adorei...
Tenho uma gatinha de 2 meses...amor da minha vida!
Com ela tá sendo até que facil, ela tmb gritava mtoooo quando eu ia almoçar, agora comprei aquele whiskas sachê, coloco um pouquinho no pratinhu dela na hora q eu for comer.......e ela incrivelmente se acalma...deve achar q eu ia comer aquilo tmb...kkk
E aki como o sofá é velho, ela ta afiando as patinhas nele...mas pensando bem, melhor comprar um arranhador...depois troco de sofá e ela continua com a mania!
Agora estou tentando fazer a proximidade entre ela e a labradora do meu noivo...mas isso vai ser um pouco mais dificil, pq um não se sente a vontade na presença do outro. Alguma dica?
E eu tava fazendo certo então...o Não...olho no olho...e a batidinha no nariz...vou incluir a parte da sacudidela...

meg disse...

eu achoporquee saudavel